Pauta Livre – Por Rogaciano Medeiros

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TERRORISMO

A carta pública e a coletiva à imprensa dos procuradores federais que integram a tal força tarefa da Lava Jato agridem a Constituição, atentam contra o Estado de direito, ameaçam a democracia, ofendem os princípios republicanos e desafiam a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, chefa do MPF. Eles ultrapassaram todos os limites. Chegam ao absurdo de querer manipular o voto do povo brasileiro. Terrorismo eleitoreiro.

CONFRONTAÇÃO

Para o ex-presidente da OAB-RJ, deputado federal Wadih Damous, “os procuradores da Lava Jato confrontam Raquel Dodge como os torturadores dos porões da ditadura confrontavam os generais presidentes, ameaçando-os em busca de autonomia”. Os parceiros do juiz Sérgio Moro tiveram o desplante de anunciar operações para 2018, sem nem sequer informarem à procuradora-geral da República.

LISTA

Está certíssimo o deputado Paulo Pimenta, quando diz que só faltam os procuradores da Lava Jato dizer ao povo em quem votar. “O que querem agora os golden boys de Curitiba? Querem apresentar uma lista de quem pode ou não deve ser candidato?”. O MPF não pode ser usado para interesses eleitoreiros de supostos procuradores, que não respeitam a Constituição e a nação.

IMPUNIDADE

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, tem a obrigação de punir, como manda a lei, os procuradores da Lava Jato que convocaram entrevista coletiva à imprensa para desafiá-la e dizer em quem o povo deve votar na eleição do próximo ano. O ativismo político do MPF e do Judiciário atinge um patamar altamente preocupante. A impunidade estimula novos abusos.

FASCISTAS

A concepção autoritária com viés fascista não se resume a Bolsonaro e seguidores, à mídia golpista, ao MBL e a outras organizações de extrema direita. Como diz o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, “o centro desse pensamento está no Ministério Público e em parcela cada vez maior do Judiciário”. Realmente, o Brasil se afasta, em ritmo acelerado, do Estado democrático de direito.

RINGUE

O jornalista Kennedy Alencar lembra aos procuradores do MPF, coligados do juiz Sérgio Moro, que o combate à corrupção não pode ser visto “como uma luta de boxe com batalha final”. Considera “atitudes imaturas e autoritárias” querer ensinar o povo a votar e dizer que a eleição do próximo ano será a partida finalíssima da Lava Jato.

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